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Resistências Feministas na Arte da Vida

Data

2015

Na Oficina Resistências Feministas na Arte da Vida experimentamos a arte como dispositivo para disparar processos curativos da ferida colonial. O trabalho foi idealizado e conduzido em parceria com _s artistas e professor_s Angela Donini, Elton Panamby e Camila Bastos, e aconteceu no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, RJ.

O trabalho desdobrou-se em um dossiê para revista Lugar Comum.

Trecho da convocatória:

É a experiência partilhada no cotidiano das mulheres, nos seus diversos modos de ser mulher — pessoas não binárias, trans*, periféricas, negras, lésbicas, pornográficas, prostitutas, e nas diferenças de classe e raça que atravessam essas subjetividades – que coloca a questão do reconhecimento mútuo feminista. Os corpos diferentemente marcados sofrem todos a influência do capitalismo contemporâneo — na subdivisão do trabalho, na captura afetiva do trabalho –, e neste contexto, as formulações de um feminismo interseccional reaparecem, como possibilidade para pensar as solidariedades entre os distintos grupos de mulheres. Como apostar nessas solidariedades?

Como avançar o debate pelo campo das subjetividades para que possamos melhor tratar os agenciamentos micropolíticos? Como ampliar a luta feminista para além de modos já reconhecidos de exercê-la? A abordagem de autorxs como Judith Butler e Paul B. Preciado questionam as categorias de gênero, sexualidade e sujeito de luta a partir da dimensão das práticas, gestos e discursos que resistem às técnicas de controle e disciplina dos corpos. A partir dessa dimensão, torna-se possível desestabilizar as construções majoritárias de gênero/sexualidade/sujeito normal, implicadas no modelo de organização social atravessado pelo patriarcado, pela homofobia, pela transfobia e por outras manifestações de discriminação institucionalizadas. Como problematizar essas categorias sem cair no campo amorfo de um pós-modernismo sem sujeito? Ao mesmo tempo, como escapar do paradigma do sujeito, com suas armadilhas e fechamentos, para o da produção de subjetividade, de maneira a potenciar os agenciamentos, as interdependências, as interseccionalidades, e as singularidades?

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